quarta-feira, 30 de maio de 2012

"Sultana" de Jean P. Sasson

Sob o pseudónimo de “Sultana”, uma princesa saudita – da casa real Al Saud – aceitou, arriscando a vida, relatar à jornalista e escritora norte-americana Jean P. Sasson todos os horrores, tragédias e humilhações a que, no limiar do século XXI, continuam a ser submetidas as mulheres nas sociedades mais retrógradas do mundo árabe. Utilizando nomes diferentes e alterando certos pormenores de alguns acontecimentos para proteger as pessoas envolvidas, “Sultana” descreve neste impressionante testemunho a incrível multiplicidade de actos tirânicos e bárbaros ditados por um obscurantismo implacável que promove a poligamia, dá ao homem o poder de castigar cruelmente qualquer mulher e incentiva os casamentos forçados, as mutilações e a violência sexual, as execuções por apedrejamento ou afogamento...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

"D.Maria II - Tudo Por Um Reino" de Isabel Stilwell


Com apenas 7 anos, Maria da Glória torna-se rainha de Portugal. Um país do outro lado do oceano que nunca havia pisado. A sua infância foi vivida no Brasil, entre o calor e os papagaios coloridos que admirava na companhia dos seus irmãos e da sua adorada mãe, D. Leopoldina. A ensombrar esta felicidade apenas Domitília, a amante do seu pai, imperador do Brasil e D. Pedro IV de Portugal. Em 1828 parte rumo a Viena para ser educada na corte dos avós. Para trás deixa a mãe sepultada, os seus adorados irmãos e a marquesa de Aguiar, sua amiga e protetora. Traída pelo seu tio D. Miguel, que se declara rei de Portugal, e a quem estava prometida em casamento, D. Maria acaba por desembarcar em Londres onde conhece Vitória, a herdeira da coroa de Inglaterra a quem ficará para sempre ligada por uma estreita relação de amizade. Aos 15 anos, finda a guerra civil, D. Maria pisa pela primeira vez o solo do seu país. Seria uma boa rainha para aquela gente que a acolhia em festa e uma mulher feliz, mais feliz do que a sua querida mãe. Fracassada a sua união com o tio, agora exilado, casa-se com Augusto de Beauharnais que um ano depois morre de difteria. Maria era teimosa, não desistia assim tão facilmente da sua felicidade e encontra-a junto de D. Fernando de Saxo-Coburgo-Gotha, pai dos seus onze filhos, quatro deles mortos à nascença.

domingo, 6 de maio de 2012

"A Dama das Camélias" de Alexandre Dumas


Margarida Gautier é a mais famosa e cobiçada cortesã parisiense, Armand Duval, um jovem aristocrata com um futuro promissor. A história de amor destas duas personagens, vivida, contra os preconceitos da época, na Paris do século XIX, foi inspirada na própria paixão do autor pela cortesã Marie Duplessis, que para além de Dumas foi amante de Franz Liszt e de outros homens notáveis antes de morrer de tuberculose, aos 23 anos. A Dama das Camélias é, pois, uma elegia e um cântico ao amor que deu origem, não só à adaptação teatral feita pelo próprio Dumas, como a uma das mais famosas óperas de Verdi - La Traviata - e a dezenas de adaptações para filmes e tele-filmes. De Sarah Bernhardt a Greta Garbo, a trágica Dama das Camélias já assumiu mil belos rostos para simbolizar essa dádiva universal que é o amor

quarta-feira, 2 de maio de 2012

"A Rosa Rebelde" de Janet Paisley





Numa época em que a guerra civil dividia a nação, Anne acreditou que podia bater-se com os melhores guerreiros. Pela espada. Por convicção. Por paixão. A Rosa Rebelde conta-nos a fascinante e turbulenta história de uma notável figura histórica, Lady MacIntosh, que ficou conhecida como coronela Anne. Foi uma heroína das Terras Altas da Escócia, uma encantadora rebelde, uma Braveheart que arriscou tudo, incluindo a sua vida, por amor ao seu país e ao seu rei. Fruto de uma cuidada investigação histórica, e com notável mestria, Janet Paisley criou uma extraordinária história de amor, conflito, lealdade e traição que se lê compulsivamente. Uma sensual aventura histórica, repleta de emoção, protagonizada por uma heroína apaixonada e irresistível.