quarta-feira, 31 de julho de 2013

"A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert" de Joel Dicker


Verão de 1975, Aurora.
Nola Kellergan, uma jovem de 15 anos, desaparece misteriosamente da pequena vila costeira de Nova Inglaterra. As investigações da polícia nada descobrem.
 

Primavera de 2008, Nova Iorque.
Marcus Goldman, jovem escritor, vive atormentado com uma crise de página em branco, depois de o seu primeiro romance ter tido um sucesso inesperado. Sente-se incapaz de escrever, e o prazo para entregar o novo romance expirará dentro de poucos meses.
 

Junho de 2008, Aurora.
Harry Quebert, professor universitário e um dos escritores mais respeitados do país, é preso e acusado de assassinar Nola Kellergan, depois de o cadáver da rapariga ser descoberto no seu jardim. Alguns meses antes, Marcus, amigo e discípulo de Harry, descobrira que o professor vivera um romance com Nola, pouco tempo antes do desaparecimento da jovem.
Convencido da inocência de Harry, Marcus abandona tudo e parte para Aurora para conduzir a sua própria investigação. O objectivo é salvar a sua carreira, escrevendo um livro sobre o caso mais quente do ano, e dar resposta à incógnita que inquieta toda a América: Quem matou Nola Kellergan?
 


«Toda a gente falava do livro. Esta é a primeira frase do romance "A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert": uma profecia que se cumpriu, pois o livro de Joël Dicker já se transformou num fenómeno mundial.»
Le Monde


quinta-feira, 25 de julho de 2013

"Amor Cruel" de Reyes Monforte



O incrível caso verídico da valenciana María José Carrascosa, encarcerada desde 2006 numa prisão de Nova Jérsia por se negar a renunciar à custódia da filha.

A sua história começou ao casar com um americano que conhecera pouco antes pela Internet. Não demorou muito tempo até que a respeitada advogada tenha começado a suspeitar da atitude esquiva e misteriosa do marido e, já com uma filha em comum, a descobrir as mentiras que tinham rodeado o seu casamento. Mas era demasiado tarde.

Intenso e comovedor, Amor Cruel é um romance que reflecte um sentimento tão forte que é capaz de levar uma mulher a enfrentar o país mais poderoso do mundo. Trata-se de um veemente relato do amor de uma mãe pela sua filha.


quinta-feira, 11 de julho de 2013

"Juliana Condessa de Stroganoff" de José Norton






Forçada a exilar-se em 1808, Juliana de Almeida Oeynhausen, a terceira filha da marquesa de Alorna, parecia condenada às agruras da emigração e à tristeza de um casamento infeliz. Contudo, dotada de um espírito vivo e inconformista, conseguiu libertar-se de constrangimentos sociais e familiares, vencer a adversidade e conquistar a sua independência e felicidade.

As suas qualidades de mulher ilustrada e cosmopolita, foram conhecidas e apreciadas por grandes figuras da Europa de então com quem teve a oportunidade de privar: a rainha Vitória de Inglaterra, o imperador da Alemanha, e os czares Nicolau i e Alexandre ii da Rússia. A surpreendente e colorida história da sua vida, que uma investigação profunda e exaustiva permitiu trazer agora a público, foi esquecida e deturpada nos alvores do século xx e, desde então, a sua memória tem sido injustamente enxovalhada. Porém, como disse um diplomata português seu contemporâneo «não se pode fazer mais honra do que ela fez sempre ao nome português». Deixou abundantes provas disso mesmo em São Petersburgo, na Rússia, onde viveu os últimos anos da sua vida, como condessa Stroganoff.

terça-feira, 9 de julho de 2013

"A Mãe Não me Deixa Contar" de Cathy Glass

 
A Mãe Não Me Deixa Contar baseia-se na história real do pequeno Reece de sete anos, último retirado aos pais biológicos e encaminhado para famílias de acolhimento ao abrigo de uma ordem judicial. Cathy Glass é a sua quarta cuidadora num período de apenas um mês. O comportamento da criança revela-se desde logo agressivo, hiperativo e caótico. Cathy começa a mudar o comportamento do rapazinho à medida que vai conquistando a sua confiança, mas apesar dos seus esforços não consegue chegar às razões profundas que perturbam Reece.

A história verdadeira de um rapaz perturbado que guarda um terrível segredo.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Desafio Ler em português de Portugal


"Roubando" o desafio à Andreia, vou colocando, mês a mês todos os livros que eu ler em português de Portugal:

Janeiro - Terminei "Marcelo Rebelo de Sousa" de Vítor Matos
                Comecei "Inverso" de L.C.Lavado

Fevereiro - "Soberba Escuridão" de Andreia Ferreira
                    "Soberba Tentação" de Andreia Ferreira

Em Março e Abril portei-me mal... Não li nenhum de nenhum escritor português

Maio - "Inverno de Sombras" de L.C.Lavado

Junho - "Histórias de um Portugal Assombrado" de Vanessa Fidalgo 
           - "O Silêncio das Carpideiras" de Miguel Miranda 
              Li ainda um conto "Quiromância" de Miguel Miranda
            -  "Madrugada Suja" de Miguel Sousa Tavares
            -  "Eu, Maria Pia" de Diana de Cadaval 

Julho -  "Rainha D. Amélia" de José Alberto Ribeiro

segunda-feira, 1 de julho de 2013

"Rainha D. Amélia" de José Alberto Ribeiro


«Nunca compreendi o que é que se passou no Terreiro do Paço. Porquê tanto ódio, tanto sangue? Porque é que fizeram aquilo? Eu que não pensava a não ser no bem do meu povo?...(...) Foi necessário eu sofrer tanto para que vocês me amem tanto, mulheres do povo. Vós, mulheres, viúvas como eu, que eram jovens quando eu também era jovem, ofereceram-me flores e lágrimas… Quem sabe se quando fizer a minha última viagem a Portugal elas me irão oferecer flores de novo?».

Amada por uns, odiada por outros, D. Amélia de Orleães, a última rainha de Portugal, viveu num mundo em grandes transformações políticas, sociais e culturais. Princesa de França, mas portuguesa de coração, assistiu ao assassinato do marido e do filho, príncipe herdeiro, a tiro de carabina em pleno Terreiro do Paço e ao fim da monarquia num país que a havia acolhido com entusiasmo. Rumou ao exílio primeiro em Inglaterra depois em França, viveu a Primeira Guerra Mundial, resistiu contra a ocupação nazi, recusando deixar o país que a acolhera e que também era seu. Contudo, apesar da tragédia que marcou o seu quotidiano, D. Amélia orientou a sua vida pela divisa que escolheu para si: Esperança. José Alberto Ribeiro, diretor da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, um apaixonado pela figura desta rainha alta e de personalidade forte, traz-nos uma biografia reveladora de factos e acontecimentos até agora ignorados ou silenciados sobre a sua vida. Após anos de pesquisa em arquivos nacionais e estrangeiros, nomeadamente no Arquivo Nacional de França, em Paris, da leitura dos diários privados da rainha, escritos ao longo de 65 anos, desde que chegou a Portugal até ao fim dos seus dias, o autor reconstituiu a vida e o quotidiano de D. Amélia. Da sua infância, passando pelo seu casamento, a relação com D. Carlos e com os filhos de quem sempre foi uma mãe extremosa, os dias comuns e os dias de grande gala, os seus gostos, a sua curiosidade pelas novidades da ciência, pela cultura e as suas ações de solidariedade, passando pelos seus desencantos e tristezas, o exílio forçado, o calvário da morte de mais um filho, D. Manuel, as questões de sucessão do trono português, e a sua relação de correspondência com António de Oliveira Salazar que a convida a visitar Portugal. A rainha deixou expresso que após a sua morte estes diários deveriam ser queimados, o que não veio acontecer. José Alberto Ribeiro foi o único historiador a ter acesso, na sua totalidade, a estes diários, bem como a um conjunto de imagens desconhecidas que são reproduzidas nesta biografia amplamente ilustrada. D. Amélia morre a 25 de outubro de 1951, na sua cama gravada com as armas de França e dos Bragança. Tinha então 86 anos. As suas últimas palavras foram: «Levem-me para Portugal, adormeço em França mas é em Portugal que quero dormir para sempre. No presente, Deus está comigo.»